Helder Sousa (teclista, investigador e professor) é natural da Ilha da Madeira e começou a estudar Cravo e Órgão no Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, concluindo em 2006 o Curso Profissional de Instrumento – Cravo na classe de Giancarlo Mongelli. Nesse ano ingressou na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE), na classe de Ana Mafalda Castro. No âmbito do programa ERASMUS, estudou no Conservatorio Statale di Musica Dall’Abaco di Verona na classe de Cravo de Marco Vincenzi e nas classes de Música de Câmara de Franco Pavan e Enrico Parizzi. Em 2012 concluiu o Mestrado em Música na Escola Superior de Música de Lisboa com um projecto artístico dedicado à obra de Pedro de Araújo (c.1630-1707). No âmbito da investigação em música, participou como intérprete nos projectos “La obra musical renascentista” (Universidad de Valladolid, Espanha) e “Ver o que o Passado (Ou)viu” (Universidade de Coimbra). Como cravista e organista já colaborou com diversas orquestras e grupos nacionais, entre eles O Bando de Surunyo e o Quarto Tom Ensemble, e é membro fundador e co-director artístico do Musurgia Ensemble, grupo que é hoje o centro da sua actividade artística. Participou também na gravação do álbum “Telemann: Recorder Sonatas”, de João Francisco Távora, publicado pela Coviello Classics. Actualmente é docente na Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro, co-director artístico do Cáster Antiqua – Festival de Música Antiga de Ovar e investigador no projecto Mundos e Fundos do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, onde desenvolve investigação sobre a música ibérica para tecla dos séculos XVI e XVII.